sexta-feira, novembro 19, 2004

a Imagem da Tirania nao tem Molddura


Ouviras o brado terreno da minha gente
Quando sentires o sol queimar antes do toque preciso do galo
E as tempestades de furia repicarem no teu rosto
Cada gota de tudo o que nos roubaste

Tua casa ao chao , teu poder em nulo , tua vida em mira
Certeira do projetil do esquecimento,
Que ira finalmente acompanhar-te em tua viagem
De eterno retorno....mas nao retornaras.



Poucos segundos sao precisos para
Extrair do corpo o que produziu a vida,
Impossivel e’ tirar da alma o que sentiu na pele,
Impossivel e’ apagar da memoria do Tempo /que tudo ve e tudo lembra/
As injurias que derramaste sobre mim
E meu povo

Pagaras!
O peso de teus Pecados hao de esmagar tua existencia
E teu nome sera apenas um pesadelo de crianca
Ou uma alusao pejorativa para qualquer coisa repugnante
Que ninguem sabe ao certo de onde surgiu...
Mas eu lembrarei , e tambem os meus .

VS

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