sábado, novembro 27, 2004

Desdem

Brinco
Entre o desprendimento e o aconchego do lar
Alheio
Passo por palhaco ,poeta e coitado
Vagueio
Escrevo das coisas que duvido que existam
Devaneios e so
Nem leio
Acompanho com os olhos aquilo que desejo
E anseio

O que foi tarde eu perdi
E o que esperei nao veio
Perdi o tempo , as chaves e a chance
Desnorteado parei
No meio
Tentam mostrar o que e feio
E nao vejo
E se visse ,que triste
Seria espelho
Pois isso sei que existe
Do outro lado ,de frente
Eu mesmo
Que dou murro em faca de ponta
E tiros a esmo

abro as portas e fecho os olhos
estendo o braco e te toco
o seio
E a vida , e o amor , e o Deus
Desdenho
Por que nao sou minhas posses
Sou aquilo que nao tenho
Deixo pros outros o que eu semeio
Na letra ,no beijo , na canja
No leito
E facam do resto
O que melhor lhes parecer
Desisto ,
desenho
So levo comigo o que me basta
No peito
VS

sabado showzao do Rappaaaaaa P.almodovar ta' com filme novo passando em ny
ate quarta macacadda , bOm fIm de SeMaNa

2 comentários:

Anônimo disse...

poema pra lápide!
sera sempre belo msmq do nao entoado.

Anônimo disse...

poema pra uma estupida lápide.