segunda-feira, janeiro 31, 2005

Meddo

Tenho medo
Da vida que levo ,
do rumo que tomo
do caldo que ferve
minh’alma que torna
a temer o que chega
a negar o que forma
iludir-se que pode
desmetir o recado
omitir o que sonha

tenho medo
do meu ponto final
do meu toque retal
do golpe mortal
do abandono

tenho medo
da curva que nao chega
da chuva que nao para
diluindo em correnteza
minha valentia de momento
meu escudo de vento
pintado em verde zen
tenho medo do esquecimento



Vina Schneider



3 comentários:

Anônimo disse...

O amor jamais se aperfeiçoa no medo!
Tenha apenas medo de ter medo!
O mar está bravo!
Os dias são curvos e frios!
Nossos lemas são bregas!
O sangue ainda é muito quente!
Mais não te esqueceremos jamais!
Com AMOR , Nós DA lapa!
Pois voce ainda é Nosso filho Prodigo!

Anônimo disse...

E ai grande!

Vim ka marcar presenca, e elogiar a poesia. Mto bonita, bem bakana a conjuncao das metaforas.

Fico aguardando vc aparecer pra nos fazermos akelas canja!

Se cuida e ve se aparece! Continue rimando!

Anônimo disse...

Véio!
aproveita a canja do amigo , toma numa golada e vê-se decola fogo e folego pra continuar postando.
Bota pimenta , quem sabe , ajuda...........
uma chave de braço pra ti ,
Musa enigmática lórien..