Filhos do Planeta terra

Mostrai vossas armas pois e chegado o momento da batalha final
Agora que reina uma vez mais o Pai de todos os Pecados
Aumentai o preco do teu sangue que e derramado pelo chao de marmore dos castelos
Anglosaxoes da Babilonia NorteAmericana
Trancai vossos portoes e escondei vossas mulheres sob o escudo do amor a vossa Patria
Agora que vaga solta a besta capitalista pelas veredas do petroleo que corre debaixo dos teus pes


Hoje o sol nao se pos no horizonte
Petrificado ao deslumbrar a lua imatura
Iluminada pela ganancia
Que despontou antes da hora
Por detras das muralhas enfraquecidas
Da falsa liberdade anunciada pelo
Toque da primeira trombeta do apocalipse

Hoje as flores descompassaram seus suspiros
Caladas pelas maos frias do Senhor de todos os medos
Que se apresenta atirado em seu trono de fel
Carregando em uma mao o cedro manchado
Pelo sangue dos indefesos que se esgueiram
Nas fendas do mundo pagao
E na outra um cao raivoso vestido em pele de cordeiro redentor
Que toca com seus mil dentes afiados a segunda trombeta do apocalipse

Hoje plantou-se na terra a semente da discordia
Regada pelas lagrimas dos suditos cegos
Que se multiplicam e fazem crescer o exercito do mal
Tendo como missao funesta varrer da face da terra
Toda e qualquer garganta que ouse levantar a voz
Em grito de abolicao
Que neste reino so se ouve o grito da terceira trombeta do apocalipse

Hoje partiu-se a linha entre a vida e a morte
E fizeram-se escuras todas as nuvens do ceu
E em quatro anos hao de tocar como uma
As sete trombetas do apocalipse
Agora que vaga solta a besta capitalista pelas avenidas de ouro debaixo de nossos pes.


Vina §chneider