Nada de Cheiro
Amanheceu
Exatamente como ontem e sempre
E o dia que surgia nem percebeu
Que voce nao estava presente.
A cidade despertava na surdina
As pessoas sem pressa pra viver
Jornal, cafe e sono na esquina
Mas sem voce.
Ninguem viu voce partir,
Nenhum olhar testemunhou
So’ o vazio severo pra revelar que
As cores de antes ja nao estavam ali.
Na cama
um so’,
No tapete
os passos,
No ar
um nada de cheiro,
A mesa posta um copo vazio.
Mas de voce nem meio.
Quantas horas, quantas contas
Quantas coisas nao pararam,
Nao calaram.
Simplesmente chegavam ,
!BOMDIA!
E passavam.
Caiu a noite
Exatamente como sempre e ontem.
E ja nao lembrava se voce vinha ou nao
Mas a luz ficou acesa
A porta entreaberta
E o travesseiro no colchao.
Vina Schneider
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
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Um comentário:
vinaaa
ale nogueira
gostei desse poema!!! triste, cheio de saudade, mas muito legal!!! bjks da miga do rio, ale ;)
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